tar e, no âmbito dessa solidariedade, nós tomamos a iniciativa, juntamente com os Srs. Deputados do PSD, de apresentar na especialidade uma proposta para alteração que o Governo aceitou.

O que houve aqui foi uma antecipação da discussão na especialidade porque, naturalmente, vamos ter uma discussão e votação de artigos na especialidade - são 4 artigos a serem votados na especialidade - e, nessa altura, é sempre possível fazer uma alternativa aos artigos que se discutem, como é da regra geral do funcionamento deste Plenário. Portanto, aqui não há nada de estranho.

Diz-se também que se pode forçar o Governo a utilizar um comando ou uma autorização que ele eventualmente não queira. Então, nessas circunstâncias, se assim fosse, só restava ao Governo não utilizar a autorização legislativa que um Parlamento lhe quisesse impor contra a sua vontade, como é óbvio.

Portanto, estamos perante uma situação em que o Governo manifestou espírito de cooperação que tem sido recla mado neste Parlamento, e perante essa manifestação de cooperação erguem-se, exaltadas, inúmeras vozes de diversas proveniências - até as mais insuspeitadas - para criticar e atacar o Governo. Convenhamos que é um excesso e tenhamos maior serenidade nos nossos trabalhos porque até se está a tentar fazer qualquer coisa positiva com a cooperação de toda a Câmara. No entanto, em vez de cooperação temos refrega, temos combatividade e não percebo porquê

O Sr. Vítor Crespo (PSD): - Sr. Presidente, ao abrigo das disposições regimentais e legais, peço a interrupção da sessão por 15 minutos.

O Sr. Presidentes: - Porque é regimental, suspendo a sessão pelo tempo pedido.

Eram 17 horas e 3 minutos.

O Sr. Presidente:- Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 17 horas e 20 minutos.

O Sr. Narana Coissoró (CDS): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra.

O Sr. Narana Coissoró (CDS): - Sr. Presidente, pedi a palavra para fazer um contraprotesto relativa mente à intervenção do Sr. Deputado Carlos Lage, mas acontece que o Sr. Deputado ainda não se encontra presente.

O Sr. Presidente: - Então vamos aguardar mais alguns minutos.

Pausa.

O Sr. João Amaral (PCP): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado João Amaral pode dizer-me para que efeito deseja usar da palavra?

O Sr. João Amaral (PCP): - Sr. Presidente, era para pedir esclarecimentos ao Sr. Deputado Carlos Lage; vejo, no entanto, que ele ainda não está presente. Pausa.

O Sr. João Amaral (PCP): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. João Amaral (PCP): - Sr. Presidente, é só para dizer que da nossa parte há concordância com a posição que V. Ex.ª exprimiu.

De resto, se fôssemos votar a proposta de lei estaríamos na situação de não saber o que iríamos votar.

O Sr. António Vitorino (UEDS): - Peço também a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. António Vitorino (UEDS): - Sr. Presidente, peço a palavra não só para dar a minha concordância em relação à solução da Mesa, mas também para recordar que há pouco, quando interpelado por V. Ex.ª, tive ocasião de dizer que me tinha inscrito para uma intervenção.

Pelo menos há um orador inscrito.

O Sr. Presidente: - Está inscrito, Sr. Deputado. Simplesmente, para não introduzir a anarquia neste debate, creio que é melhor suspender a sessão por 30 minutos para o intervalo regimental.

0 Sr. António Vitorino (UEDS): - Com certeza. Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados está suspensa a sessão.

Eram 17 horas e 30 minutos.

Após o intervalo, assumiu u presidência o Sr. Presidente Tito de Morais.

O Sr. Presidente: - Está reaberta a sessão-

Eram 18 horas e 20 minutos-

0 Sr. Presidente: - Srs- Deputados, vamos aguai dar uns minutos porque nem o Sr. Deputado Narana Coissoró que estava inscrito para contraprotestar, nem nenhum Sr. Deputado da bancada do CDS estão presentes.

Pausa.