Os propostos aceitaram, por sua vez, a nomeação e, seguidamente, ocuparam os seus lugares na mesa, tendo, após isso, sido imediatamente aberta a sessão com a leitura da proposta da ordem de trabalhos a levar a efeito, como segue:

Submetida esta ordem de trabalhos à aprovação do plenário, verificaram-se quatro intervenções, que focaram aspectos dessa mesma ordem de trabalhos, como segue:

presidentes que tem passado pela Câmara.

4.ª intervenção. - Orador, Sr. António Gramacho de Carvalho: - Afirmou que a assembleia tinha por missão aprovar ou não a ordem de trabalhos, o que mereceu aplausos da assistência e que, pelo que verificava, todos estavam, afinal, de pleno acordo e, portanto, deveria entrar-se na sua discussão.

O presidente da mesa, tendo solicitado à assembleia que se pronunciasse se aprovava a ordem de trabalhos, levantando o braço, esta pronunciou-se unanimemente, logo seguida de aclamação.

Seguidamente, foi solicitado à mesma assembleia para que aqueles que não aprovassem a ordem de trabalhos que levantassem o braço, mas nenhum se levantou.

Tendo sido igualmente solicitado que aqueles que se tivessem abstido levantassem o braço, também aqui se verificou que não houve qualquer abstenção.

Considerou-se, assim, que a ordem de trabalhos foi aprovada por unanimidade pelos presentes ao plenário.

O presidente da mesa pôs, então, em discussão o ponto 1 da ordem de trabalhos, convidando os presentes a inscreverem-se para a discussão do mesmo.

Inscreveu-se, para o efeito, o Sr. Manuel Firmino Ferreira, que no uso da palavra frisou estar ali em seu nome pessoal e como munícipe que é, e não na qualidade de membro da Comissão de Moradores da Biquinha, de que faz parte, por não ter tido tempo para reunir com os restantes, estando, no entanto, certo de que a Comissão de Moradores daria o seu incondicional apoio, tal como ele, à Comissão Administrativa, pois, frisou, que tanto no que respeita a honestidade como sob o ponto de vista de trato, nada houve a apontar à Comissão Administrativa, fazendo notar que das muitas vezes que teve de a contactar, nunca teve necessidade de andar de chapéu na mão.

Remetida para a mesa, pelo Sr. Manuel Garcia, o presidente leu o texto da seguinte moção: «Que o povo de Matosinhos, presente, repudie as acusações que foram feitas à Comissão Administrativa da Câmara Municipal.»

Esta moção foi recebida com aplausos e não se apresentou qualquer outro orador.

O presidente da mesa submeteu então à assembleia a aceitação da moção lida, para ser ou não aceite, tendo sido pedido para que aqueles que a aceitassem levantassem o braço. Constatou-se que todos os presentes levantaram o braço, não havendo quaisquer abstenções ou votos de não aceitação, quando nas votações de contraprova.

O presidente da mesa convidou ainda qualquer dos presentes a inscrever-se para debater o texto da moção, que havia entretanto lido, não tendo havido qualquer inscrição para o efeito.

Foi então submetido o ponto n.º 1 da ordem de trabalhos à aprovação da assembleia, com o pedido de que aqueles que aprovassem levantassem o braço; verificou-se a sua aprovação por larguíssima maioria.

Tendo pedido para que aqueles que não aprovassem aquele ponto n.º 1 levantassem o braço, verificou-se que três dos presentes votaram contra.

Pedindo-se ainda para que aqueles que se tivessem abstido levantassem o braço, verificou-se ter havido quatro abstenções.

Seguidamente, o presidente da mesa pôs à aprovação da assembleia o ponto n.º 2 da ordem de trabalhos, tendo pedido para todos os que se quisessem inscrever para a sua discussão o fizessem.

Inscreveu-se, novamente, o Sr. Manuel Firmino Ferreira, que, depois de tecer diversas considerações, acabou por concluir que «quem não deve não teme» e que se deveria fazer andar o inquérito para a frente, a fim de ser possível proceder judicialmente contra os caluniadores.