Cooperativas manifestam a seguinte posição:

útil, pretenda torpedear o trabalho efectivo realizado pelos organismos que as próprias cooperativas criaram.

6 - As cooperativas presentes exigem a dissolução imediata da CAC e formação de uma Secretaria de Estado integrada no Ministério de Comércio Interno.

Poder popular, sim, manobras de cúpula, não!

Organismos representativos de trabalhadores, sim!

Cúpulas burocráticas, não!

Esta moção foi aprovada por unanimidade pelas seguintes cooperativas: Cooperativa Louletana Operária de Construção Civil; Estombarcoop, Cooperativa de Construção Civil de Estômbar; Estaleiros Navais António Pena; Decortalis, de Portimão; Giográria, Cooperativa Agrícola de Giões; Cooperativa de Gelo e Produtos Alimentares de Olhão; Scopul, Cooperativa de Construção Civil de Olhão; Fazhabita, Cooperativa de Construção Civil de Silves; CCCL, Cooperativa de Construção Civil de Lagos; Escaiola, Cooperativa de Estucadores de Albufeira; Coopral, Cooperativa dos Profissionais do Ramo Alimentar de Faro; Coopalgarve, Cooperativa de Construção Civil de Faro; Cooplava, Cooperativa de Lavandarias de Faro, e Coopial, Cooperativa de Pintores de Albufeira.

Uma carta do Sr. José Augusto, retornado de Angola, da Costa da Caparica, em que refere «que nesta hora difícil que o País atravessa, porquanto todos estamos numa revolução política quando deveríamos estar numa reunião de trabalho, vejo aqui e ali

um manifesto anticomunismo autenticamente vergonhoso». Refere ainda que «nenhum socialismo será possível construir-se sem comunistas».

Da Universidade do Minho recebemos o seguinte ofício, acompanhado de um relatório e um anexo: «A Comissão Instaladora da Universidade do Minho, através dos órgãos da informação e das actas da Assembleia Constituinte de 28 de Agosto de 1975, tomou conhecimento da intervenção da Deputada por Braga D. Nívea Cruz; tendo a Comissão Instaladora elaborado um relatório com o objectivo de informar, não só o MEIC, mas também os órgãos de comunicação social, no que se refere ao andamento da instalação da Universidade do Minho, junto se envia cópia do referido relatório e respectivos anexos.»

Portanto, estão à consideração de qualquer dos Srs. Deputados interessados.

Refere ainda a Reitoria o seguinte: «Quero aproveitar a oportunidade para informar V. Ex.ª de que tanto a Comissão Instaladora como o reitor se encontram sempre disponíveis - para prestar os esclarecimentos e informações que lhes sejam solicitados, quer pelos meios de comunicação social, quer por instituições ou entidades representativas dos interesses regionais ou nacionais.»

Finalmente dois telegramas: um do Porto, do Sr. Raul Cruz Monticalfe, que refere: «Alarmado notícias de prisioneiros em Timor, pedimos vossa interferência imediata junto do nosso Governo evitando crime humanidade.»

O outro telegrama, assinado por Armando Palma Carlos: «Nome de familiares de militares portugueses ameaçados de fusilamento em Timor, peço intervenção vexa imediata junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ordem evitar crime humanidade respeitosos cumprimentos.»

O Sr. Presidente: - Agora, para ler um requerimento, tem a palavra o Sr. Deputado Pires de Morais.

O Sr. Pires de Moras (CDS):

Considerando que já regressaram e continuam a regressar de Angola milhares e milhares de crianças, rapazes e raparigas;

Considerando que essa juventude se encontra sem dinheiro, assistindo ao enorme sofrimento dos pais, para o qual não encontra remédio, o que as marcará profundamente para o resto da vida;

Considerando que tais factos, a paralisação dos seus estudos e das suas actividades, a necessidade e o desconforto, a fazem correr verdadeiros perigos de queda em soluções degradantes;

Considerando que, através do País, as dioceses possuem seminários sem alunos e alguns com tão poucos que bem poderiam deslocar-se para outros, ficando, desta forma, livres;

Considerando que existem, da mesma forma, muitos colégios particulares com larga capacidade de internato disponível;

Considerando que as dioceses, desde que contactadas, estariam, sem qualquer dúvida, dispostas a colaborar na educação de rapazes, nesse regime, mediante mínima retribuição que cobrisse as despesas, não só de instalações e refeições, como do