que, através do Ministério da Administração Interna, se digne informá-los: Quais os lugares de cada um dos concelhos do distrito de Viana do Castelo em que não existem fontanários públicos com água potável para consumo;

b) Quais os lugares dos mesmos concelhos em que existem esses fontanários;

c) Quantos deles foram construídos depois da revolução do 25 de Abril e em que lugares e por quem.

Sala das Sessões, 7 de Novembro de 1975.Os Deputados do PPD, Abel Carneiro - António Roleira Marinho - António Leite de Castro.

Ainda outro requerimento, do Sr. Deputado Américo Duarte (UDP):

Requerimento

exemplo o assalto e colocação de duas bombas no posto emissor da Rádio Renascença, da Buraca, e de outra bomba no Rádio Clube Português no Porto;

6-Considerando que para colocar essas bombas apareceram elementos fardados em duas Berlietls:

Requeiro que o Estado-Maior-General das Forças Armadas e o Governo me informe: Se a reabilitação do fascista Ferreira da Cunha é um primeiro passo para reabilitar outros elementos fascistas afectos ao regime de Salazar e Caetano;

2) Se a política do Governo é, por um lado, adubar o terreno aos fascistas, reprimindo o povo, e, por outro, defender a todo o custo os fascistas, que já levantam a cabeça, quando o povo lha tenta cortar;

3) Se o Governo pretende utilizar a PSP e a GNR como principais armas de repressão ao povo e de defesa da reabilitação de fascistas;

4) Se o Governo considera se é com fascistas à frente do Secretariado-Geral da Informação que se garante a liberdade de informação.

O Deputado da UDP, Américo dos Reis Duarte.

Pergunto ao Sr. Deputado, em relação ao Governo, a qual Ministério deseja ...

O Sr. Américo Duarte (UDP): - Como os casos ocorridos são da responsabilidade do general Costa Gomes, é a ele que lhe deve ser endereçado.

Pausa.

O Sr. Presidente:- Srs. Deputados, os requerimentos vão ser enviados ao seu destino.

Dou a palavra ao Sr. Deputado Dias Lourenço (PCP).

O Sr. Dias Lourenço (PCP)- Sr. Presidente, Srs. Deputados: A classe operária, todos os trabalhadores e progressistas portugueses, têm hoje, 7 de Novembro, um forte motivo de júbilo ao comemorar-se o acontecimento ímpar da história da Humanidade que foi a Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917.

Inversamente, todos os parasitas do trabalho humano, os que fizeram da opressão e da exploração do homem pelo homem a trave mestra do seu domínio de classe, os retrógrados e reaccionários de todos os matizes, numa palavra, todos os defensores do capitalismo moribundo, têm razões de sobra para lembrar com raiva e dor esta data memorável do historial de luta do proletariado internacional.

Aplausos.

É que a Grande Revolução Socialista de Outubro prenunciou o fim da hegemonia de classe da burguesia e o advento de unia sociedade nova, sem exploração nem opressão, baseada na posse colectiva dos meios de produção pelas classes trabalhadoras.

Com o triunfo da Grande Revolução de Outubro abriu-se ao homem a possibilidade de realizar num curto prazo histórico as suas mais nobres e audazes aspirações.

Nos cinquenta e oito anos que medeiam entre esse longínquo Outubro de l917 e os nossos dias a história do primeiro Estado Socialista do Mundo a União Soviética - é a da transformação exaltante de um país atrasado numa poderosa potência socialista, cujo potencial económico e defensivo cresce sem cessar.

É também a história da irradiação universal das ideias do socialismo científico e do alargamento do sistema socialista de um só país a uma grande comunidade de povos da Europa, da Ásia e da América que adoptaram um novo estilo de vida.

A prova da superioridade do estilo de vida socialista sobre o estilo capitalista está irrefutavelmente feita. Nenhuma mezinha, nenhuma receita milagrosa, pôde reanimar o corpo, moribundo do sistema capitalista, e não o poderá.

A falência de um capitalismo novo, sem crises, saído das congeminações dos ideólogos burgueses, está por de mais demonstrada. O neocapitalismo falhou