Gilianes Santos Coelho.

Gualter Viriato Nunes Basílio.

Henrique Teixeira Queirós de Barros.

Isaías Caetano Nora.

Jaime José Matos da Gama.

Jerónimo Silva Pereira.

João Joaquim Gomes.

João Pedro Miller de Lemos Guerra.

Joaquim Antero Romero Magalhães.

Joaquim da Costa Pinto.

Joaquim Gonçalves da Cruz.

Joaquim de Oliveira Rodrigues.

José Alberto Menano Cardoso do Amaral.

José Augusto Rosa Courinha.

José Fernando Silva Lopes.

José Manuel Niza Antunes Mendes.

José Maria Parente Mendes Godinho.

Júlio Pereira dos Reis.

Ladislau Teles Botas.

Loura da Conceição Barraché Cardoso.

Luís Abílio da Conceição Cacito.

Luís Filipe Nascimento Madeira.

Luís Geordano dos Santos Covas.

Luís Patrício Rosado Gonçalves.

Manuel Alegre de Mela Duarte.

Manuel Amadeu Pinto de Araújo Pimenta.

Manuel do Carmo Mendes.

Manuel Ferreira Monteiro.

Manuel Francisco da Costa.

Manuel João Vieira.

Manuel Joaquim de Paiva Pereira Pires.

Manuel de Sousa Ramos.

Maria da Assunção Viegas Vitorino.

Maria Emílio de Melo Moreira da Silva.

Maria Helena Carvalho dos Santos Oliveira Lopes.

Maria Rosa Gomes.

Mário António da Mota Mesquita.

Mário Manuel Cal Brandão.

Pedro Manuel Natal da Luz.

Raquel Júdice de Oliveira Howell Franco.

Raúl d'Assunção Pimenta Rêgo.

Rosa Maria Antunes Pereira Rainho.

Rui António Ferreira da Cunha.

Rui Maria Malheiro de Távora de Castro Feijó.

Vasco da Gama Fernandes.

Vítor Manuel Brás.

O Sr. Presidente: - Responderam à chamada 179 Deputados.

Declaro aberta a sessão.

Eram 15 horas e 50 minutos.

O Sr. Presidente: - Está, neste momento, em aprovação o n.º 91 do Diário da Assembleia Constituinte.

Se ninguém se opõe, consideramo-lo aprovado.

O n.º 92, que foi distribuído ontem, está à vossa apreciação; portanto, aceitamos reclamações.

Sobre este número do Diário pediu a palavra o Sr. Deputado Manuel Ramos.

Tem a palavra.

O Sr. Manuel Ramos (PS): - Sr. Presidente: No n.º 92 do Diário, referente à sessão n.º 91, a p. 2985, ao fundo da 2.ª coluna, podemos ler uma interrupção do Sr. Deputado Vital Moreira, quando estava no uso da palavra o Sr. Deputado Alfredo de Sousa. O aparte do Sr. Deputado Vital Moreira é o seguinte: «Deixem falar o socialista.» Referia-se claramente a armações que o Sr. Deputado Alfredo de Sousa estava a fazer, dizendo que a social-democracia é uma via, uma construção para o socialismo. O Sr. Deputado Vital Moreira, portanto, em aparte, disse: «Deixem falar o socialista.» A seguir, podemos ler no Diário o seguinte: « O Orador: - Estou habituado aos insultos. Não adianta nada.» Isto significa, se eu bem sei ler, que o Sr. Deputado Alfredo de Sousa considera um insulto o ser chamado de socialista. É claro que eu só aprovarei este Diário depois de esclarecida esta situação. Portanto, eu permito-me pedir a V. Ex.ª que seja o Sr. Deputado Alfredo de Sousa a esclarecer se efectivamente disse ou não que considerava um insulto ser chamado de socialista.

O Sr. Presidente: - Bem! O Sr. Deputado Alfredo de Sousa pediu a palavra? Evidentemente que isso depende exclusivamente do Sr. Deputado Alfredo de Sousa. Não é a presidência que vai tomar qualquer iniciativa.

Pausa.

Agora o Sr. Deputado Alfredo de Sousa pode falar, se quiser.

O Sr. Alfredo de Sousa (PPD): - Muito obrigado.

Peço a palavra.

Agradeço a observação que me fez, porque realmente não tinha lido ainda o Diário e efectivamente o que eu entendi - e, como já disse, infelizmente perdi um pouco da capacidade de audição, devido a duas otites -, o que eu entendi foi « oportunista, não foi «socialista». É evidente, portanto, que, se me chama socialista, não agradeço nem desagradeço. É normal.

Se realmente me tivesse chamado oportunista, repudiaria e consideraria isso, sim, um insulto.

Foi esta a minha interpretação, mas agradeço ter-me chamado a atenção e peço a devida rectificação, que enviarei, por escrito, para ser feita.

O Sr. Presidente: - Eu, a propósito, recordarei ter feito observar que a Mesa não tinha ouvido insulto nenhum. Mas ainda sou mais surdo do que o Sr. Deputado Alfredo de Sousa ...

... de maneira que poderia ter acontecido que o insulto tivesse sido proferido. Mas realmente não tinha sido ouvido.

Pausa.