são bases Partida revelam falta espírito democrático não servindo nem representando quem os elegeu. - Campo Pequeno.

Pausa.

Impossível aceitar como independentes Deputados dissidentes PPD como tal e só como tal eleitos. - Núcleo PPD Lordelo do Ouro, Porto.

Pausa.

Militante fundador do Partido Popular Democrático pede imediata demissão Deputados ditos independentes pais foram eleitos em nome do Partido tenham coragem e respeitem a vontade popular - Abílio Espírito Santo.

Pausa.

O Sr. Manuel Alegre (PS): - Não vale a pena ler tudo. São praticamente iguais.

O Sr. Secretário: - Também me dá essa impressão, Sr. Deputado.

Manifestações na Sala.

O Sr. Barbosa Gonçalves (PPD): - Parece que há aqui quem queira gozar isto.

Sr. Presidente: - Atenção à leitura do expediente, par favos. A Mesa está a cumprir a sua obrigação de dar conhecimento do expediente que lhe chegou.

O Sr. Secretário:- Há só mais uma carta sobre o mesmo assunto.

É do Sr. José Alves, de Lisboa, que igualmente manifesta o seu descontentamento pela cisão verificada no PPD, referindo que os Deputados, ora independentes não respeitaram a vontade democrática manifestada no Congresso. E que deviam «abandonar pura e simplesmente os seus postos para que o partido os preencha».

Pausa.

Mudando agora de assunto.: a Sr. Armando Augusto de Morais escreve-nos a propósito de um problema que tem, que é o seguinte: depois de ter amealhado algumas economias em Moçambique donde regressou, ter comprado «quatro casinhas», a diz, em Aunada, cuja renda ,se mantém, por não ser actualizada, a nosso correspondente pensa que as rendas deviam ser actualizadas de harmonia com a subida do custo de vida. É uma opinião.

Pausa.

A Sr.ª Aida Azevedo escreve-nos a propósito dos acontecimentos de 25 de Novembro e sobre a falada comparticipação do PCP nesses acontecimentos. A propósito afirma: «Entendo que o inquérito sobre as suas actividades - refere-se ao PCP - deve ser feito pana que Portugal se não ,torne o ludíbrio das duplicidades dos que têm uma mão em Moscovo e outra mama ampla liberdade que manca mais é esclarecida por eles. »

A Sr.ª Maria da Conceição Marques, da Cruz da Aforada, vem mais uma vez, creio que é mais uma vez, pôr o problema do seu marido detido na Cadeia de Custóias por ter trabalhado para a ex-PIDE. Refere que isso é verdade, trabalhou quatro anos pira aquela famigerada corporação, mas já saiu dela há dez anos, e por isso devia ter direito a que analisassem ponderadamente o seu problema. Como se aproxima a quadra do Natal, faz um apela ao, Sr. Presidente para que interfira junto das autoridades constituídas no sentido de uma ampla amnistia.

O Sindicato Livre dos Caixeiros do Distrito do Parto envia-nos duas moções, de que vou dar conhecimento. A primeira refere-se ao atentado de que foi vítima o delegado sindical do Sindicato dos Vidreiros e conclui desta forma «exigindo a imediata acção esclarecedora das autoridades competentes; a severa punição dos fascistas autores deste crime contra as classes trabalhadoras».

A outra moção é a seguinte, e foi aprovada por unanimidade:

Os delegados sindicais do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Distrito do Parto, reunidos em plenário dia 5 de Dezembro de 1975:

Manifestam o seu repúdio pelo decreto-lei que congela a contratação colectiva e que traz especiais prejuízos aos trabalhadores do comércio.

Exigem o imediato congelamento de preços dos artigos de primeira necessidade.

Uma circular, que não vem assinala, sob o título «Aos moradores, operários de Nevregilde, e ao povo trabalhador».

O Sr. Eduardo da Silva Cerqueira, motorista de Matosinhos, expõe-nos também o seu problema, que é o seguinte: comprou uma casa com o produto das suas economias e de um empréstimo. Essa casa estava ocupada, mas ele pretendia valer-se da lei então em vigor para requerem o despejo depois de cinco amos. Porém, a lei foi suspensa, e ele considera que está a ser vítima de ume injustiça. Pensamos que a suspensão é provisória e que o problema será revisto oportunamente.

Serve a presente para solicitar a V. Ex.ª a leitura do caderno reivindicativo que nesta data apresentamos às autoridades constituídas e dar a conhecer a essa mesma Assembleia, a que tão dignamente preside, as necessidades e dificuldades que nós, desalojados ultramarinos, residentes no Porto, sentimos e que lamentamos profundamente não terem sido debatidas em profundidade pelos