Sidney 2000
A serenidade de Enke; a classe de Marchena; a subida de forma do capitão; uma dupla ofensiva que rivaliza com David Copperfield na arte de fazer magia e um ponta-de-lança que sabe jogar muito bem para o colectivo e ainda marca golos de livre directo. Uma combinação perfeita, que permitiu aos adeptos saírem do Estádio da Luz bem mais animados.
ENKE. Aos 40' e 51' impediu que Ricardo Sousa marcasse, assinando duas defesas revestidas de grande dificuldade. No golo de Óscar foi traído pelo enorme número de jogadores à sua frente.
PAULO MADEIRA. Sempre sereno anulou sem dificuldades aveirenses, mas na etapa final sentiu mais problemas perante a velocidade de Rui Dolores. Uma exibição muito positiva, não tendo estranhado o sistema de três centrais utilizado.
MARCHENA. De partida para os Jogos Olímpicos, o central assinou uma exibição de deixar água na boca aos adeptos. Aos 21 anos de idade possui uma maturidade futebolística acima da média, tendo sido fundamental na defesa, saindo sempre com a bola para o ataque.
RONALDO. O elemento menos positivo da defesa. A evidenciar dificuldades na marcação, Ronaldo cometeu alguns erros, mas beneficiou das dobras de Marchena e Meira. No apoio ao ataque, porém, esteve muitos furos acima.
FERNANDO MEIRA. Titularidade mais do que merecida e justificada. Guardando sempre bem o meio-campo, desceu várias vezes para compensar as subidas dos centrais, tendo ainda encontrado espaço para lançar o ataque. Actuação muito inteligente.
CALADO. Grande exibição do capitão benfiquista, que se assumiu com o principal transportador de bola do Benfica. Nas recuperações também esteve impecável, merecendo bem as palmas que ouviu quando foi substituído aos 86'.
CHANO. A goleada podia ter começado mais cedo, mas a excelente cabeçada do espanhol bate no poste. Foi o princípio de um actuação em pleno, tendo Chano aplicado na perfeição os atributos que possui: passe, desmarcação e sentido de colectivo. A tudo isso, juntou ainda a velocidade... uma qualidade há algum tempo escondida.
MANICHE. O menos activo dos jogadores da frente. Ainda a denotar algumas dificuldades para assimilar na perfeição as constantes trocas de posição do trio da frente, passou algum tempo à margem do jogo. Na segunda parte subiu de rendimento e mereceu o golo apontado, aos 56'.
POBORSKY. Em excelente momento de forma, Poborsky voltou a estar em evidência na equipa do Benfica, tendo formado com Sabry uma dupla que promete trocar as voltas a qualquer defesa. Para além do excelente golo que apontou, protagonizou jogadas simplesmente formidáveis. Pena que tivesse perdido algum tempo em quezílias com os adversários, que lhe custaram o cartão amarelo e uma reprimenda de Heynckes.
VAN HOOIJDONK. Uma oportunidade muito boa para cativar os adeptos benfiquistas, tendo participado na maioria dos lances de perigo. Excelentes assistências para Sabry, nos dois primeiros golos, e um livre directo soberbo que resultou no 4-1, são os pontos altos de uma exibição muito boa.
ESCALONA. Estreia oficial, tendo-se evidenciado por uma boa jogada pelo lado esquerdo, onde correu de baliza à baliza. Para 7' em campo nada mau.
DUDIC. Outra estreia, mas marcada pelas faltas. Em três minutos, igual número de apitos.
Uma tulipa no jardim
do egípcio
Jupp Heynckes "Mostrámos coisas
que não fizemos
no ano passado"
António Sousa "Fomos anjinhos"
Glen Cooper ao lado
de Vale e Azevedo
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computador destes materiais ou de partes dos mesmos,
salvo para fins pessoais ou não comerciais.
Uma tulipa no jardim do egípcio
Penalti por marcar?
Morrer à beira-mar
Lances chave
Perdoa-me com magia
A solidão de um Óscar
À beira de um enxovalho.
"Espero não ficar por aqui"
Golpe de mestres
As equipas
Gil Vicente
Lesão de Carlos reavaliada hoje
Jogo com o Gil Vicente não será nos Barreiros
"Não consegui dormir"
Salgueiros
Guilherme Linhares denuncia tentativas de agressão em Campo Maior
Farense 2 - Alverca 0
Prémio merecido
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