Ottey só na estafeta
A federação jamaicana de atletismo (JAAA) anunciou ontem que não pretende repescar Merlene Ottey para participar na prova dos 100 metros nos Jogos Olímpicos de Sydney. Recorde-se que a vedeta mundial do sprint feminino não foi além do quarto lugar (11,27 s) na distância nas provas de selecção jamaicanas realizadas a 22 de Julho em Kingston, sendo superada por Peta Gaye Dowdie, Tanya Lawrence e Beverley Mcdonald, apurando-se apenas para a estafeta. Segundo Adrian Wallace, presidente da JAAA, Ottey, de 40 anos, só participará nos 100 metros caso uma atleta jamaicana se retire, lesione ou não mantenha nível suficientemente competitivo.
Jogos «verdes»
A organização ecologista Greenpeace atribuiu uma nota de seis em dez aos organizadores dos Jogos Olímpicos de Sydney face aos seus esforços em matéria de ambiente, anunciou o porta-voz da organização, Blair Palese. Blair afirmou que foram concretizados alguns êxitos na luta pela preservação do ambiente, mas que também ocorreram erros «desnecessários e decepcionantes», como a ausência de um plano de descontaminação tóxica em Homebush Bay e na península de Rhodes, antiga zona industrial próximo do perímetro olímpico, onde se continua a respirar ar poluído.
Bruijn indignada
A nadadora holandesa Inge de Bruijn, detentora de vários records do mundo, refutou as suspeitas de «doping» de que tem sido alvo, à sua chegada a Sydney para disputar os Jogos Olímpicos: «É triste mas hoje, se conseguimos bons resultados seja em que modalidade for, começam logo a denegrir-nos», declarou Bruijn, 26 anos, que desde 20 de Maio bateu ou igualou oito máximos mundiais.
Norman envergonhado
O australiano Greg Norman, de 45 anos, está indignado por o golfe não ser reconhecido como modalidade olímpica pelo Comité Internacional Olímpico (CIO). «Estou muito envergonhado por o golfe ainda não figurar nas disciplinas olímpicas» lamentou Norman, que ajudará a transportar a tocha olímpica para Sydney. O golfista, detentor de 74 vitórias no circuito profissional, já fez um apelo junto ao CIO.
Marco Vasconcelos representará Portugal no maior acontecimento desportivo do planeta
Valeu a pena sonhar!
Aos oito anos, quando começou a carreira no badminton, Marco Vasconcelos tinha um sonho: participar na maior competição desportiva realizada no planeta: os Jogos Olímpicos. Duas décadas depois o sonho concretizou-se.
O atleta madeirense, 52.º classificado no ranking mundial de uma modalidade que ele próprio reconhece como «apagada» no panorama desportivo nacional, prepara-se para representar o badminton português nos Jogos Olímpicos de Sydney, que têm início marcado no próximo dia 15 de Setembro.
«Ranking» para Sydney completo
Com a realização do Open da China, em Dalian, no último fim-de-semana, ficou completo o ranking olímpico, a partir do qual foram apuradas para os Jogos as primeiras 24 duplas, quer em masculinos, quer em femininos.
Na Bondi Beach, a famosa praia que irá acolher o torneio olímpico, vão estar duas equipas portuguesas. A Miguel Maia/João Brenha que, em Atlanta96 viram a medalha de bronze escapar por pouco, juntam-se Maria José Schuller e Cristina Pereira, que vão estar nos Jogos Olímpicos pela primeira vez. Na lista divulgada ontem pela Federação Internacional de Voleibol, Maia e Brenha terminaram no 12.º lugar da tabela olímpica liderada, naturalmente, por duas duplas brasileiras (Emanuel/Loiola e Zé Marco/Ricardo). Aliás, o Brasil tem também o par Adriana Behar/Shelda no primeiro lugar da lista feminina na qual Maria José Schuller e Cristina Pereira, mercê do quarto lugar na prova chinesa, que constitui a sua melhor classificação de sempre numa etapa do Circuito Mundial, garantiu o 14.º posto. O sorteio para a primeira ronda, a partir da qual 16 equipas carimbam a passagem aos oitavos-de-final, é realizado já no próximo dia 26, em Bilbao (Espanha).