Jaime José Matos da Gama.

João Ferraz de Abreu.

João Maria Meneses Ferreira.

João Rui Gaspar de Almeida.

Joaquim Fialho Anastácio.

Jorge Lacto Costa.

Jorge Paulo Almeida Coelho.

José Apolinário Portada.

José Barbosa Mota.

José Eduardo Cruz Jardim.

José Eduardo Reis.

José Ernesto tios Reis.

José Gameiro dos Santos.

José Manuel da Silva Lemos.

José Manuel Lello Almeida.

José Rebelo dos Reis Lamego.

José Rodrigues dos Penedos.

José Sócrates do Sousa.

Júlio da Piedade Henriques.

Júlio Miranda Calha.

Luís Capoulas Santos.

Manuel Alegre Melo Duarte.

Maria Julieta Sampaio.

Maria Santa Clara Gomes.

Mário Manuel Videira Lopes.

Raúl Pimenta Rêgo.

Rogério Conceição Martins.

Rui Machado Ávila.

Vítor Manuel Caio Roque.

Partido Comunista Português (PCP):

António Gaião Rodrigues.

Apolónia Maria Teixeira.

Carlos Gomes Carvalhas.

Jerónimo Carvalho de Sousa.

José Manuel Maia.

Lino Marques de Carvalho.

Maria Odete dos Santos.

Miguel Urbano Rodrigues.

Octávio Augusto Teixeira.

Vítor Manuel Ranita.

Centro Democrático Social (CDS):

Adriano José Alves Moreira.

Casimiro da Silva Tavares.

José Luís Nogueira de Brito.

Manuel Rodrigues Queiró.

Narana Sinai Coissoró.

Partido Ecologista Os Verdes (PEV):

André Valente Martins.

Isabel Maria Almeida Castro.

Partido da Solidariedade Nacional (PSN):

Manuel Sérgio Vieira Cunha.

Deputados independentes:

Mário Batista Tomé.

Raul de Morais e Castro.

O Sr. Presidente (José Manuel Maia): - Srs. Deputados, o Sr. Secretário vai dar conta dos diplomas que deram entrada na Mesa.

O Sr. Secretário (João Salgado): - Sr. Presidente e Srs. Deputados, deu entrada na Mesa e foi admitido o projecto de resolução n.º 16/VI - Medidas de defesa das crianças em risco (PS).

O Sr. Presidente (José Manuel Maia): - Srs. Deputados, antes de dar início a apreciação da interpelação n.º 4/VI - Debate sobre política agrícola (PS), informo a Câmara de que a reunião plenária será interrompida às 16 horas para realizarmos a sessão solene de boas-vindas a S. Ex.ª o Presidente da República do Egipto, a qual decorrerá, como os Srs. Deputados sabem, na Sala do Senado.

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (Luís Filipe Meneses):- Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente (José Manuel Maia): - Faça favor.

O Sr. Secretário de listado dos Assuntos Parlamentares: - Sr. Presidente, gostaria quo V. Ex.ª nos informasse, ao Governo e à Câmara, da forma como tenciona conduzir os trabalhos, na medida em que a recepção ao Sr. Presidente da República do Egipto vai fazer com que os trabalhos sejam interrompidos e, para nós, não é indiferente o momento em que essa interrupção se dê, uma vez que, a nosso ver, não faz sentido que ela seja feita a meio de um dos blocos que constituem a totalidade da interpelação ao Governo.

O Sr. Presidente (José Manuel Maia): - Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, a intenção da Mesa ú a de, antes da interrupção, concluir o primeiro bloco relativo ás intervenções de abertura do debate, uma vez que, se começarmos de imediato, estamos em condições de interromper após as intervenções de abertura do partido interpelante e do Governo.

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares: - Sr. Presidente, como o nosso entendimento é também esse, estamos esclarecidos.

O Sr. Presidente (José Manuel Maia): - Sendo assim, vamos dar início ao debate da interpelação n.º 4/VI, para o que tem a palavra o Sr. Deputado António Guterres.

O Sr. António Guterres (PS): - Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: A agricultura é, hoje, o sector em mais grave crise na economia portuguesa, crise que afecta, em muitos casos, dramaticamente, uma parle significativa da nossa população. Faz, por isso, todo o sentido que o Grupo Parlamentar do PS tenha decidido encarregar-me de abrir esta interpelação.

O tempo da agricultura e o tempo da política não são iguais!

O tempo da agricultura é mais lento, vai fluindo de estação em estação, sem que os factos políticos minimamente o transtornem. O que hoje é semeado recolhe-se meses depois, a árvore que hoje se planta leva anos a crescer.