Sebastião Garcia Ramires.

Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão:

Abílio Augusto Valdez de Passos e Sousa.

Fernando Augusto Borges Júnior.

Francisco Xavier de Almeida Garrett.

João Augusto das Neves.

João Mendes da Costa Amaral.

José Maria Braga da Cruz.

Manuel José Ribeiro Ferreira.

D. Maria Cândida Parreira.

Pedro Augusto Pinto da Fonseca Botelho Neves.

Srs. Deputados que faltaram à sessão:

Albino Soares Pinto dos Reis Júnior.

Jorge Viterbo Ferreira.

Manuel Fratel.

O Sr. Presidente: - Vai proceder-se à chamada.

Eram 16 horas e 12 minutos. Fez-se a chamada.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 54 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 16 minutos.

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário da última sessão.

O Sr. Nobre Guedes: - Sr. Presidente: pedi a palavra para lazer as seguintes rectificações ao Diário n.º 183: a p. 664, col. 1.ª, lin. 17.a, em vez de «votada», deve ler-se «decretada»; e mais abaixo, nas lin. 47.ª e 48.ª, substituir as palavras «só aprendem os jogos desportivos que são ensinados nas escolas normais» pelas seguintes: «devem receber na sua escola normal os conhecimentos bastantes para cuidarem da educação física necessária aos seus alunos».

O Sr. Marques de Carvalho: - Sr. Presidente: pedi a palavra para fazer as seguintes rectificações ao Diário da última sessão: a p. 602, col. 1.ª, lin. 29, onde está «à difusão à cultura popular» deve estar «à difusão da cultura popular»; na lin. 31.ª, onde está «parece esquecer-se que o Estado supõe ...» deve estar «parece esquecer-se que o Estado não supõe ... »; e na mesma página, col. 2.ª, lin. 24.ª onde está «... que do facto de se dar ...» deve estar «... se se desse ... ».

O Sr. Presidente: - Mais nenhum Sr. Deputado deseja usar da palavra sôbre o Diário?

Pausa.

O Sr. Presidente: - Visto que mais nenhum Sr. Deputado pede a palavra, considero aprovado o Diário com as alterações apresentadas.

Vai ler-se o

Da direcção do Sindicato Agrícola do concelho de Coimbra apoiando o Sr. Deputado comandante Álvaro Morna na questão do assoreamento dos campos do Mondego.

O Sr. Presidente: - Se algum Sr. Deputado deseja usar da palavra antes da ordem do dia, pode pedi-la.

O Sr. Querubim Guimarãis: - Peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Tem V. Ex.ª a palavra.

O Sr. Querubim Guimarãis: - Desejava saber seja chegaram à Mesa as informações que eu pedi sobre a emigração portuguesa para o Brasil.

O Sr. Presidente: - Ainda não chegaram.

O Orador: - Peço a V. Ex.ª o obséquio de instar por elas junto das instâncias competentes.

O Sr. Presidente: - Vai passar-se à

O Sr. Presidente: - A primeira parte da ordem do dia é o aviso prévio do Sr. Deputado Álvaro Morna sobre o problema do Mondego (Diário das Sessões de 10 de Março de 1938).

Tem a palavra o Sr. Álvaro Morna.

O Sr. Álvaro Morna: - Sr. Presidente: quem lê 3 História de S. Domingos - maravilha de literatura desse elegantíssimo espírito que foi Frei Luiz de Sousa, de cujo génio a crítica disse: «fossem os factos quais fossem, grandes ou pequenos, nunca neles as miúdas circunstâncias molestam por inúteis, nem faltam jamais as ajustadas proporções» -, quem medita em seus quadros, todos belos, ricos de colorido e de expressão, sente-se emocionado quando, a propósito do abandono do convento, ali à beira de Coimbra, ele nos descreve, com toda a sua alma, o estado em que, já nessa época remota, limiar do século XVII, se encontravam o rio Mondego e os seus campos.

Fôra o convento construído, em meados do século XIII, na margem direita do rio, a jusante da cidade.

Diz Frei Luiz de Sousa que ali «havia em tempos antigos muita frescura de pomares a que chamavam, o Figueiral» e que o sítio «pareceu à Infanta D. Branca lugar acomodado para fundar convento».

Não era só êste mosteiro

«Sendo corridos trezentos anos de fundação, vieram a ser tão grandes as enchentes do Mondego, que acontecia de inverno estar o convento muitos dias feito ilha, e posto em cêrco».