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Que é que se passa

não funcionaram

Foi o desacerto total! Diante de uma formação alemã, com um dispositivo táctico muito rígido (4-1-4-1) - quase diríamos impenetrável… -, a selecção portuguesa não teve, na quente noite de ontem, no Marco de Canaveses, talento, imaginação e velocidade para contrariar um adversário (muito) forte e que acabou por vencer com inteira justiça.

Rui Caçador adoptou uma estratégia, que manteve durante muito tempo, assente em dois triângulos. O primeiro constituído pelos centrais de marcação Ricardo Silva e Litos, com Veríssimo a cair nas sobras. O segundo formado pelos três homens da frente, com Carlitos e Agostinho encostados aos flancos, no apoio directo a João Tomás. Só que estes triângulos não funcionaram, principalmente o ofensivo, já que quando foi pedida à selecção lusa talento, imaginação e velocidade para ultrapassar a bem organizada defensiva alemã, os homens do ataque de Portugal mostram estar em noite desinspirada ou ainda à procura da forma, visto estarmos ainda em fase de pré-temporada. Meio-campo confuso

À frente do triângulo defensivo funcionaram quatro homens. Os dois laterais, Rui Óscar e Mário Silva, tinham por missão o apoio directo aos flanqueadores - Carlitos e Agostinho - enquanto os trincos Vouzela e Emanuel funcionavam, basicamente, no apoio à linha defensiva. Quer isto dizer que no centro do terreno houve demasiadas preocupações defensivas e o único jogador que revelou alguma intenção de assumir o comando das operações, no que diz respeito à organização de jogo, foi Emanuel. Só que as suas desgastantes acções foram sol de pouca dura e, depois, acabou por aparecer, apenas, a espaços.

E se a primeira parte não foi boa, na segunda foi gritante a dessincronização de movimentos entre a defesa e o ataque porque, no miolo, Portugal não teve homens lúcidos e esclarecidos, capazes de virar o rumo dos acontecimentos.

Carlitos e Agostinho, ao tomarem inúmeras e infrutíferas iniciativas individuais, empurraram a selecção portuguesa para uma exibição demasiado pobre. Ambos assumiram condutas inadequadas para um jogo em que o adversário se revelou muito forte, sobretudo do ponto de vista colectivo. Contrastando, claramente, com o excesso de individualismos, a selecção germânica revelou-se forte, exactamente, porque todas as suas iniciativas assentavam no colectivismo, ainda que o loiro Neusendorf desempenhasse um papel de destaque. Ele foi o "patrão" do futebol dos alemães, assumindo o jogo e lançando os seus companheiros em perigosos contra-ataques. Neusendorf fez o primeiro golo, encheu o campo com o seu bom futebol e acabou por ser bem expulso, porque para além do que fez de bom cometer o erro de querer mandar no árbitro.

Na segunda parte, mantendo durante muito tempo o dispositivo táctico inicial, Rui Caçador operou diversas e infrutíferas alterações, mas não houve entre os portugueses um que fosse capaz de pegar no jogo e alterar o rumo dos acontecimentos.

O espanhol Mejuto Gonzalez, no início da sua carreira internacional, fez um trabalho discreto e positivo. Portugal 0-2 Alemanha

Árbitro: Mejuto Gonzalez (Espanha)

Árbitros Asistentes: Vasquez Riveiro e Asensio Rodriguez

Suplentes: Nélson, Sousa, Bruno Basto, Jorge Andrade, Boa Morte, Maniche, Fangueiro.

Suplentes: Enke, Ketelaer, Reichenberger, Rasiejewski.

Ao intervalo 0-1

Cartões: Neusendorf (25'), Mário Silva (26'), Sebescer (67'), Bruno Basto (72') e Jorge Andrade (77'); duplo amarelo a Neusendorf (68')

Substituições: Rui Óscar 45' por Sousa 99'; Mário Silva 45' por Bruno Basto; Ricardo Silva 45' por Jorge Andrade; Agostinho 51' por Boa Morte; Vouzela 60' por Maniche; Nuno 72' por Nélson e Litos 72' por Fangueiro

Rui Caçador: "Alemães

foram superiores"

Horst Hrubesch: "Tivemos o jogo

sempre controlado"

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