Museu da Água Pode Ficar de Fora da Lista do PolisGuarda

O Museu da Água poderá ser um dos únicos projectos que deixará de ser abrangido pelo programa Polis da Guarda, mesmo que venha a ser alargado o prazo de conclusão das obras por mais 11 meses, como consta da proposta que amanhã será submetida à aprovação da Assenbleia Geral da Sociedade. Isto mesmo foi ontem admitido pela presidente da Câmara da Guarda, Maria do Carmo Borges, e pelo director executivo do Polis, António Saraiva.

A autarca garante, no entanto, que o Museu da Água será construído, embora ao abrigo de um contrato-programa com o Ministério do Ambiente. António Saraiva admite, por seu lado, que poderá haver a necessidade de adiar outras obras para 2007, abrangendo o próximo Quadro Comunitário de Apoio, mas tudo dependerá da definição que o Governo vier a ter em relação aos polis.

As contrariedades financeiras, fiscais e administrativas, bem como o sucessivo adiamento na aprovação do Plano de Pormenor do Rio Diz, provocaram atrasos substanciais no Polis da Guarda. No final do ano passado, a taxa de execução era de apenas vinte por cento. "O atraso não é culpa da Câmara da Guarda, é do Governo, até porque é o sócio maioritário", justificou a autarca, em resposta às críticas da vereadora da oposição, a social-democrata Ana Manso, que referiu que "o ano de 2003 foi mais um ano perdido para o programa Polis". A taxa de adjudicação do Polis da Guarda cifra-se nos 31 por cento, ficando muito abaixo da média da região Centro, que é de 38 por cento.

Maria do Carmo Borges salientou que "em termos de execução de obra, a Guarda está em segundo ou terceiro lugar na região Centro", admitindo que, "se se somar a obra adjudicada e a obra executada a posição no ?ranking?é claramente mais baixa". Na opinião da autarca, essa situação deve-se ao facto de "não ter sido possível adjudicar mais obras por ainda não estar a candidatura aprovada".

Justificações que não convencem a veradora social-democrata, que insiste em afirmar que "não vale a pena imputar as responsabilidades para o Governo, porque a nível da região Centro a Guarda ocupa o último lugar, muito longe de Viseu ou Castelo Branco". "Isso demonstra claramente uma incapacidade total e uma falta de gestão", frisa Ana Manso.

António Saraiva refuta as críticas e justifica que não é de admirar que Castelo Branco tenha uma taxa de execução bastante elevada, uma vez que tem na sua gestão a Parque Expo, empresa que já estava já organizada minimamente".

Certo é que o o programa de requalificação urbana e valorização ambiental da Guarda vai sofrer um atraso de, pelo menos, 11 meses, conforme consta da proposta de reprogramação, que inclui o quadro financeiro e o cronograma aprovado ontem, por maioria, pelo executivo municipal e que será amanhã submetido à aprovação da Assembleia Geral da Sociedade PolisGuarda. Esta proposta mereceu a abstenção dos três vereadores do PSD, que optaram mesmo assim por, como explicou Ana Manso, "dar o benefício da dúvida e desafiur a Câmara para que em 2004 se recupere o tempo perdido".

"Estamos muito preocupados com o Polis Guarda e tememos o pior, mesmo com a prorrogação do prazo para mais um ano", frisou, adiantando que "quando a nível nacional estão a ser pedidos grandes esforços em termos de contenção de despesas, o Polis da Guarda tenha integrado mais um elemento na comissão, provocando um aumento de 19 por cento de despesa com pessoal entre 2002 e 2003". Maria do Carmo Borges desvaloriza esta questão, explicando que era necessário haver alguém "para tratar das obras complementares".

Câmara de Castelo Branco acusa Águas do Centro de "desviar" água

Vagos vai ter parque de aventura e diversões em 2006

Museu da Água pode ficar de fora da lista do PolisGuarda

Semáforos em mais quatro cruzamentos na estrada Coimbra-Figueira

Rede Cultural Comum para a zona de Viseu gabada pelo Governo

Barrinha de Esmoriz alvo correcções de curto prazo

Vale de Cambra opta pela ligação a Aveiro

Aveiro abre complexos desportivos escolares à comunidade