Sidney 2000
Aproxima-se o final do mês de Agosto e, como ele, termina também o tradicional período de férias dos portugueses no Algarve. Depois da confusão que gerou a deslocação em direcção às praias algarvias, volta agora o congestionamento no regresso aos seus lares, com a famosa e perigosa EN125 a "entupir" com o intenso tráfego. O mesmo cenário, mas com moldes diferentes, verificou-se no jogo entre o Farense e o Alverca, ou seja, assistiu-se a uma partida em sentido único, sendo que foram os algarvios a experimentar enormes problemas para descongestionar a aglomeração de adversários que defendiam o seu extremo reduto.
Desde o minuto inicial, apenas uma equipa procurou com insistência averbar a vitória, o Farense, enquanto o Alverca limitou-se a esperar pelo desenrolar dos acontecimentos e, se possível, explorar o contra-ataque. Os dois treinadores haviam prometido durante a semana que colocariam em campo estratégias visando quase em exclusivo o ataque, mas, na prática, apenas a formação de Faro procurou, por todos os meios, alcançar o primeiro triunfo na competição e, logicamente, conquistar os três pontos. Neste sentido, único insista-se, o êxito dos algarvios pode considerar-se justíssimo.
Manuel Balela prometeu mesmo idealizar uma estratégia inovadora para potenciar as possibilidades de vitória e foi mesmo isso que se verificou. Com uma defensiva de quatro elementos, o técnico dos algarvios colocou dois jogadores (Vítor Manuel e Rodri) como médios-defensivos, surgindo Carlos Costa e mais dois extremos (Djurdevic e Marco Nuno) no apoio a Hassan. Respondeu Jesualdo Ferreira com um tradicional 4x4x2, optando por apenas um "trinco" (Pedro Martins) e com os dois avançados (Caju e Anderson) bem abertos no ataque, sendo que Milinkovic funcionava como o pensador no meio-campo.
Sistema à parte, foi o Farense que melhor conseguiu colocar em prática as intenções técnicas, começando a ganhar o jogo precisamente no eixo do meio-campo, fruto da acção do espanhol Rodri e da disponibilidade física de Carlos Costa, que actuou como segundo ponta-de-lança, quando em situação ofensiva, e médio-defensivo, em postura contrária. Perante apenas dois médios ribatejanos (contra três da equipa da casa), foi fácil ganhar os duelos no meio-campo e insistir no ataque. O problema foi chegar à baliza de Paulo Santos, pois o sector recuado visitante tudo tentou para anular as investidas contrárias.
Durante a primeira parte, o Alverca apenas por uma vez conseguiu acercar-se com perigo (relativo) da baliza de Mijanovic, enquanto o Farense criou diversas situações de finalização, quase sempre através de remates de fora da área, a única forma de ultrapassar a defesa adversária. A segunda parte desenrolou-se quase da mesma forma, mas com uma alteração que se revelou decisiva. Os pupilos de Manuel Balela apostaram mais nas iniciativas pelos flancos e serviram melhor o marroquino Hassan que, após uma sucessão de cantos, aproveitou a confusão para quebrar a resistência dos ribatejanos. Com o Alverca a não conseguir sequer responder - nem uma única ocasião de golo -, foi com naturalidade que Zegarra fechou a contagem. Merecidíssimo, saliente-se.
Manuel Balela "Continua a faltar-nos
um ponta-de-lança"
Jesualdo Ferreira "Vamos resolver
os problemas
em nossa casa"
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denuncia tentativas
de agressão em
Trabalho positivo
Finalmente, golo de Hassan
Lances-chave
Como jogou o Farense
Como jogou o Alverca
À beira de um enxovalho.
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"Espero não ficar por aqui"
Golpe de mestres
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Prémio merecido
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