rés são uma grande força política portuguesa como fazem parte da principal força política europeia e foi neste espírito que apresentámos esta proposta
O Sr. Ferro Rodrigues(PS): - Só o descobriram a quatro semanas do prazo terminar?
O Orador: - Sr. Deputado Ferro Rodrigues, vou dar-lhe uma prova adicional
da minha boa vontade para que não esteja na defensiva, como está.
O Sr. Carlos Coelho (PSD): - Está assustado!
O Sr. Ferro Rodrigues (PS): - O senhor é que demonstrou aqui que estão na defensiva!
O Sr. Presidente: - Queira terminar, Sr. Deputado.
O Orador: - Vou concluir, Sr. Presidente. Falei das 10 principais iniciativas em cada uma das áreas funcionais referidas mas, se não querem 10, podem ser 20. Não há qualquer problema! E podem ser as boas e as más, com certeza que sim, Sr. Deputado António Lobo Xavier; esse é que seria um pressuposto da minha má fé.
Portanto, Sr. Deputado Almeida Santos, gostava que não tivesse reserva mental em relação à iniciativa do meu grupo parlamentar e que lhe correspondesse porque, caso contrário, os portugueses vão pensar que o Partido Socialista faz críticas relativamente à aplicação dos fundos mas que tem medo da sua comprovação. Nós dizemos: se as coisas, no país, não estão bem, comprovemo-lo!
Deixe-me terminar, aproveitando a «boleia» do seu pedido de esclarecimentos, para dizer ao Sr. Deputado António Lobo Xavier que afirmou que falamos do passado e do futuro, deixando subentendido que não nos referimos ao presente. É que também entendemos, como o Padre António Vieira, que o presente é o passado do futuro e é também o futuro do passado!
Aplausos do PSD.
O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado
Manuel Sérgio..
O Sr. Manuel Sérgio (PSN): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Almeida Santos, não vou levantar questões ao discurso sempre de belo recorte literário de V. Ex.ª, mas adiantar que é coincidente o tom construtivo desta proposta do PSD com a interesse nacional.
Vozes do PSD: - Muito Bem!
O Orador: - Não faltará quem desta iniciativa tente salientar intenções de interesse meramente partidário mas o PSN, que faz questão em situar-se no plano da solidariedade a bem de Portugal, acolhe favoravelmente a proposta do Grupo Parlamentar do PSD, oferecendo até a sua disponibilidade para colaborar num diálogo prévio que anteceda as tarefas propostas.
Por essa razão, Sr. Deputado Almeida Santos, não vou formular o meu peccavi mas o meu magnificat, porque descobrimos nesta proposta garantias de seriedade e de interesse nacional.
Aplausos do PSD.
O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Almeida Santos.
facto, senão, tinha-lhe feito essa justiça.
O Sr. Deputado também disse ter dúvidas sobre a eficácia de utilização dos fundos comunitários, tendo-se referido aos inquéritos - digo eu - bloqueados. Creio que não é possível, como se disse agora, um grupo excursionista visitar 10 projectos seleccionados, ao que parece, não tão bilateralmente como constava da carta do Sr. Deputado Duarte Lima-o que admito, porque também era demais -, mas interrogo-me sobre se será possível fazer uma avaliação concreta e minimamente elucidativa da maneira como foi executado, o 1.º Quadro Comunitário de Apoio sem esclarecermos, de uma vez por todas, os desvios que houve dos fundos comunitários e da aplicação que lhes foi dada.
Vozes do PS: - Muito bem!
O Orador: - Dá-me a impressão de que esse é, talvez, o aspecto essencial, sobretudo, para aprendermos alguma coisa para o 2.º Quadro Comunitário de Apoio, não deixando que se criem as mesmas facilidades que se criaram não importa por responsabilidade de quem. Isso é irrelevante; não estamos muito virados para o passado, mas para o futuro. No entanto, acho que não aprenderemos o suficiente se esquecermos o que de mais errado houve no passado.
O Sr. Silva Marques (PS): - Vamos ver as obras ou não?
O Orador: - Vamos ver as obras, Sr. Deputado Silva Marques! O problema não é ir ver ou não as obras; o pro-