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Conferência com Rui Oliveira Porta da Ravessa: Às portas do êxito

Em 1998 como Troiamarisco e no ano passado já sob a designação Porta da Ravessa, esta equipa esteve perto do sucesso. Tendo mantido os mesmos corredores, o objectivo é também o mesmo: ganhar a Volta. E se, há dois anos, Gamito vestiu a amarela na Torre e a perdeu três dias depois a caminho da Senhora da Graça, já em 1999 só despiu a vestimenta mais desejada no penúltimo dia. A acreditar nos proveitos do trabalho (neste aspecto merece destaque o médico, Benjamim Carvalho), este deverá ser o ano em que o lisboeta abandone em definitivo o "fantasma" de ser o eterno segundo, com um triunfo. E, tal como o líder, toda a equipa está em nítida subida de forma para a Volta, desde Sampaio e Otero até Rui Sousa, passando por Vidal Fitas ou Oscar Pereiro. Gamito já sabe o que faz falta para ganhar uma Volta.

Equipa de trabalho.

O médico Benjamim Carvalho é aquele que há mais tempo acompanha uma equipa de ciclismo portuguesa. Gamito já falhou quer na montanha quer no contra-relógio em edições anteriores.

Equipa construída unicamente em torno de Gamito.

Especialidade: contra-relogista

Principais vitórias: Campeonato nacional de contra-relógio (1999 e 2000) e por equipas (1998), geral e duas etapas do GP Jornal de Notícias (1993), geral da Volta ao Algarve e duas etapas (1994), geral do GP Sport Notícias (1994 e 1999) e duas etapas (1994), GP Torres Vedras e uma etapa (1998) e geral da Volta ao Minho (1999 e 2000) e uma etapa. Total: 33.

"Já devo ser mais do que o Poulidor", comentou Gamito no final da Volta de 1999, quando somou o seu quarto segundo posto na nossa maior corrida, contra os três do gaulês no Tour. O melhor contra-relogista português da década de 90 evoluiu consideravelmente na montanha nas últimas épocas e tem conseguido chegar à Volta na plena posse das suas faculdades. É a vitória que falta no currículo de um ciclista cuja passagem pelo estrangeiro (1996 e 97) se deu demasiado ao lado dos seus dotes naturais, sobretudo se pensarmos nos 24 triunfos em contra-relógios (cinco na Volta) em oito anos de profissionalismo.

Profissional desde 1991, já se classificou entre os dez melhores da Volta por cinco vezes e sempre a trabalhar para algum chefe de fila. Além disso, conta com vitórias importantes como dois GP Torres Vedras (1993 e 96), GP Almoçageme (1997), Clássica da Primavera (1998), além de etapas nessas mesmas provas, na Volta ao Minho e à Feira. Sem um tipo específico de terreno predilecto, destaca-se pela sua inexcedível dedicação e capacidade de sacrifício. Na Volta de 1999, deu litros de suor para levar Gamito até ao penúltimo dia em condições de vencer e, por isso, foi uma das grandes figuras da corrida. Este ano, espera-se que repita.

Venceu o Grande Prémio Abimota graças a um espectacular triunfo no Alto de S. Macário, uma das mais difíceis subidas portuguesas. Já na época passada, este corredor de 26 anos dera indicações de ser bom escalador, o que confirmou este ano, especialmente desde a Volta às Astúrias, que acabou em 17º. Poderá ter o papel de "muleta" de Gamito na montanha como ser um trunfo a jogar em algumas etapas.

O jovem de Barroselas é, aos 24 anos, um excelente "équipier", por se defender bem em qualquer terreno. Andou de amarelo no Grande Prémio Sport Notícias durante quatro dias e terminou o Campeonato Nacional em terceiro.

Serpellini e os portugueses

Benfica: Mauri e companhia

Barbot/Torrié/Gondomar: "Caloiro" de luxo

dos Móveis/Tintas VIP: A única equipa sem vitórias

de "outsider"

Troiamarisco/Matesica: Aspirar aos dez primeiros

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Um final muito Garrido

Entrevista com José Garrido

"A queda ia complicando tudo"

Entrevista com Claus Moller

"Eu e o José Azevedo vamos correr da mesma maneira"

Cansaço, calor e medo

As Memórias de Joaquim Leite

Campeões do trabalho

Alcunhas

As alcunhas da Volta