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A pornografia é uma indústria que move milhões de euros em todo o mundo. Os homens foram os principais consumidores, fazendo-o em segredo e sem permitirem que as companheiras participassem dos seus gostos. Porém, desde há alguns anos os casais começaram a alugar filmes porno ao fim-de-semana. As fantasias que estes filmes mostram parecem, em principio, compreender a mente masculina, mas realmente tanto estimulam os homens como as mulheres. Usar estes produtos como complemento de uma vida sexual rotineira é uma boa ideia.

Mas a pornografia tem um problema importante: muitas das pessoas que são perfeitamente capazes de diferenciar a fantasia mostrada no cinema da realidade exposta num documentário não conseguem fazer o mesmo com este tipo de filmes. E tendem a interpretar o que aparece no écrã como verdadeiro, quando não passa de um filme cheio de truques, como o resto do cinema. Os filmes pornográficos rodam-se em vários dias e, depois, montam-se. Os protagonistas são o resultado de uma selecção exaustiva e, na maioria das vezes, usam próteses para terem o que a natureza não lhes deu. As mulheres sempre prontas para o sexo são actrizes e os homens capazes de grandes façanhas, ou de coitos eternos, são actores que recorrem frequentemente a próteses de pénis para simular erecções prolongadas. Acreditarmos no que ali se passa é como admitir que o Super-homem voa ou que o Homem-Aranha trepa pelas paredes. Quando se consegue perceber esta distância, a emoção ou excitação provocada por aquilo que se vê nestes filmes pode constituir uma boa ajuda para a vida sexual. Podem imitar-se cenas e situações, copiar roupas e diálogos... mas pouco mais.

Outra possibilidade é a pornografia caseira. Muitos casais consideram divertido gravar os seus próprios filmes: com uma câmara e um tripé podem fazer vídeos caseiros muito excitantes e divertidos. Concluindo: a pornografia é uma ajuda erótica, não uma escola de aprendizagem.

-Anquinhas

Madame de Pompadour, que era estreita de ancas, inventou as anquinhas - duas almofadas pregadas aos quadris - porque Luís XV, seu amante, gostava de mulheres mais gordas. Estiveram na moda até ao aparecimento do conjunto de aros que, presos à cintura, ampliavam as saias até aos pés.

-Atenção ao sutiã

Se forem usados demasiado apertados, magoam os seis e podem provocar nódulos pré-cancerosos. A incidência de cancro da mama entre as orientais, que não usam sutiã, é quase nula, mas já não é assim entre as mulheres da mesma origem mas que vivem em países ocidentais. Nos anos 60, muitas europeias e norte-americanas abandonaram-nos, mas por razões reivindicativas.

Se fosse feito um concurso que relacionasse o tamanho dos pénis com o tamanho dos corpos, vencia a baleia azul, com os seus três metros e 35 cm. de diâmetro. O concurso de resistência durante o coito seria ganho por uma espécie de caracol que demora 24 horas. Os maiores testículos entre os primatas (entre os quais nos encontramos) pertencem aos gorilas. E o golfinho tem o maior cérebro.

-Precocidades

Segundo o relatório Kinsey, 70 por cento dos homens ejacula entre 30 segundos e dois minutos depois da penetração. O tempo máximo de penetração é de 28 minutos e mantê-la mais do que isto constitui um perigo pois o sangue não se renova e os tecidos do interior do pénis podem ficar danificados ou mesmo morrer.

-Muitos seios

Nem todas as mulheres têm dois seios. Na verdade, podem ter até seis de cada lado, apesar de estarem juntos formando as duas mamas clássicas. Em alguns casos podem ser dois e estar localizados em ambos os lados do abdómen, como se fossem uma verruga ou parecendo de facto seios. Ana Bolena, segunda mulher de Henrique VIII, tinha três peitos muito bem formados.

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