Um helicóptero das forças de paz da ONU na Macedónia (UNPREDEP) caiu ontem no lago Mavrovo, na parte ocidental da Macedónia, morrendo os seus quatro ocupantes. O helicóptero chocou contra um cabo de alta tensão e explodiu no ar, antes de se precipitar na água. O comando do UNPREDEP confirmou o acidente, que provocou a morte de uma mulher e três homens pertencentes ao batalhão nórdico destas forças, sem fornecer a identidade dos falecidos. A UNPREDEP, presente na Macedónia desde 1992 para impedir que a crise jugoslava se propague a este país, é formada por 1.100 militares, divididos em dois batalhões, norte-americano e nórdico, dispondo ainda de uma unidade de engenharia indonésia.

O Iraque negou que tenha concentrado tropas no Sul do país, próximo da fronteira com o Kuwait. Em declarações à agência noticiosa do Iraque (INA), um responsável militar iraquiano assegurou que "não tem havido nenhum tipo de reforços ou de movimentos diferentes dos habituais, assim como nenhuma mudança nos programas de treino diário das nossas Forças Armadas". Estas afirmações são uma resposta às declarações feitas pelo ministro da Informação kuwaitiano, Saoud Nasser al-Sabah, que expressou a preocupação do seu país perante a possibilidade de uma nova invasão do Iraque. Al-Sabah assegurou que entre 150 mil e 180 mil soldados iraquianos se encontram no Sul do Iraque, a 50 quilómetros da fronteira com o emirato, que, à cautela, acaba de comprar sofisticados mísseis mar-mar ao Reino Unido.

A ex-primeira-ministra paquistanesa, Benazir Butho, assegurou que vencerá as eleições legislativas que se realizam amanhã, apesar das sondagens prognosticarem a sua derrota. "Se forem justas, sem dúvida alguma ganharei", afirmou a ex primeira-ministra, que foi demitida pelo presidente Farooq Leghari no passado dia 5 de Novembro, por corrupção e má gestão económica. Segundo as sondagens, o vencedor será o ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, chefe da Liga Muçulmana do Paquistão (facção Nawaz, LMP-N).

Devido à recente onda de violência na Indonésia, o comandante das Forças Armadas, general Feisal Tanjung, ameaçou recorrer ao uso da força contra quem participar em tumultos. Os soldados "não hesitarão em tomar medidas duras contra quem participar em tumultos", segundo a agência noticiosa oficial, Antara. Citando Tanjung, a mesma fonte refere que o general indonésio disse ter dado ordem à Polícia e aos comandos militares de todo o país para se manterem alerta para possíveis tumultos. A afirmação é feita depois de, na quinta-feira, milhares de muçulmanos descerem às ruas de Rengasdengklok, arredores de Jacarta, destruindo igrejas, bancos, lojas e carros em protesto contra alegados insultos contra o Islão feitos por um comerciante chinês cristão.

A Frente Islâmica do Djihad Armado (FIDA) reivindicou o assassínio, na terça-feira, do líder da central sindical argelina, Abdelhak Benhamuda, informam vários jornais de Argel. "A FIDA anuncia a sua responsabilidade no atentado que visou Benhamuda, o homem que entrou ao serviço da Junta", indica um comunicado da organização, assinado por Ahmed Abu El-Fida, citado pelos jornais "Le Matin", "El-Watan" e o "Liberté". O comunicado, cuja autencidade não pôde ser verificada, afirma que a FIDA vai prosseguir as acções contra "o Poder e os seus aliados". Abdelhak Benhamuda foi morto por cinco jovens frente à sede da União Geral dos Trabalhadores Argelinos, no centro de Argel. A FIDA, que conta nas suas fileiras muitos universitários, especializou-se no assassínio de individualidades políticas e intelectuais. Vários dos seus dirigentes encontram-se refugiados na Europa.

A China apelou à "cooperação" da Grã-Bretanha na última fase da transição de Hong Kong, mas reafirmou a intenção de revogar as leis do território aprovadas sem o acordo do Governo chinês. Entre essas leis figuram a "Carta dos Direitos" (Bill of Rights) e legislação sobre liberdade de associação e manifestação. Este aviso foi proferido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qian Qichen.