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te, o Sr. Ministro da Fazenda, fez-me a honra na Sessão de hontetn de se occupar muito especialmente do pequeno discurso que eu proferi sobre o assumpto, que nos accupa, e referiu-se especialmente a duas asserções que eu tinha lançado na Caínara. Da primeira sobre tudo provem-me na opinião do il* lustre Ministro uma gi'aVe responsabilidade, e eu tenho obrigação de me subtrair a essa fêspon^abilidaj-de, que entendo legitimamente file não pertence. O Sr. Ministro da Fazenda, parece-me quê pgftendeii censurar o modo porque eu tinha fallado na.Càníaa rã, a respeito' de uma grande capitalisação, á quê chamei capitalisação monstro j que se propunha fazei' o Governo. Entendeu S. Ex.a o Sr. Ministro da £&* zenda que esta minha declaração podia ate' iutí-uir na alta ou ha baixa dos Papeis de Credito. Eu não esperava de certo tão grande honra ás> minhas insU gnificantissimas palavras n'esta Casa; estou costumado a saber que ellas hão influem nada dentfo da! Camará; estava persuadido que ellas -não influifiarrí também' nada lá fora; mas segundo a opinião- do ST/ Ministro devo pensar de differente modo, e isso lí-songea-me muito, mas não posso todavia' carrega-r com a responsabilidade que" S* Ex.a me quer irfipòT. O meu íllustre Amigo, o Sr. Carlos Bento, que me precedeu a fallar, já disse á Camará que não fui e'ii o primeiro que alludi a essa operação monstro da capitalisação, de que se tracta por parte do Gove'f* no ; foi o Sr. Ministro da Fazenda o primeiro que n'esta Casa alludiu a um grande pensamento de Fazenda, dê que o Governo se occupa incessantemente^ e dentro do qual pertende incluir á questão dó Pa-pel-moeda (O Sr. Ministro da Fazenda: Está éfí-ganado, não disse tal). Sou desmentido formalmente por um 'dos Srs. Ministros; não insistirei na minha proposição, e só peço que se note que fallo diante da Camará^ qiíe me ouve, e ottviu o Sr* Ministro' (yjpoiados) por tanto não ten'íio a dar rnais explicações (Apoiados) (O ST. Ministro da Fa&titdà:-**> Eu não disse isso, logo me explicarei ao illustre Deputado. Peço a palavra, Sr. Presidente). Pois quê o Sr. Ministro insiste em negar o facto, vejo-me obrigado a dizer que é tão exacto o que afíirmô, qufe ate' S. Ex.a disputou com o illustré Deputado o Sr. Xavier da Silva sobre a prioridade do pensamento do Projecto, referindo-se nessa oecasião ao que lhe tinha commtrnicado em uma grande reunião, onde Se tractou de um systerría geral de Fazenda. (O Sr. Mi lastro da Fazenda . Mas não se tractou da tal capitalisação monstro).
O Orador:' Sr. Presidente, eu detesto todos os meios tortuosos (Apoiddos/ a minha PoMt>ca e muito limitada, cômprehensivel, e, franca (Á. pti-índos-). Eu não digo que foram os Srs-. Ministros qtie' mo disseram (Apoiados) digo o que toda a gente repete em Lisboa (/fpoiadox) j não tenho- duvida dê dizer que não foi S. Ex.a O Sr. Ministro da Fazeri-da que mo disse; eu não tenho relações políticas nenhumas com S. Ex.% nem com algum dos Srá. Ministros lá fora (,Muitos apoiados) ; não devo por tanto ter duvida nenhuma ení dizer que; não foram os Srs. Ministros que mo disseram'. Eu safa do Thea-tro, e nessa mesma noite eu sotibe, sem perguntar a ninguém o que se tinlVa passado n'aquelÍa! reunião celebrada no Governo Civil;' soube-o toda a gèntey disse-se em toda a parte, em todas as casas de cambio; em todas as íoj;a>s de bebidas se faliou rTíssó,-
soubê-se em todas as ruas, e e&quiiiaà da Capital ; sOube-sé5 de sobra- o que se ti ri ha passado nessa feu-niào onde esteve muita gente ( Apoiadm) (O Sr. Presidente dó GomUií/Kí: -Más- não se pediu segredo a ninguém). Pois se S. Ex.a o Sr. Ministro da Fazenda, e S. Ex.a não queriam cjue se guardasse segredo^ então para que disse S. Ex.a o Sr. Ministro da Fazenda que era iiteotíveniente da minha parte fazer tísta declaração- porque ella podia influir, disse S. Ex.% na alta ou na- baixa dos Papeis de Credito
o-utfóS' inéfosv po^qtVe ntotf c6i-t iimam'- a-qui o» Miniãterio* cair pârlaMnen-íãríiiénte, parti que lhes passam succeder tarfíbieirT ás O^pòsi-çõe» P.iflaWentá^es.